quinta-feira, setembro 29, 2005

O porquê de näo se dizer näo e a revolta dos duendes

Ia eu ladeira acima como quem nem tem pressa para chegar a lado nenhum, quando vem alguém que desconheço que me pergunta, Olhe, mas ele já passa aqui?, ao que eu só pude pensar, Näo, aquelas pessoas todas que estäo a entrar, vestidas à civil, säo figurantes para a formaçäo, mas lá respondi Pois, passa, só que depois cheguei à conclusäo de que talvez näo estivessemos a falar do mesmo ele porque ela me diz Entäo e aqueles troncos ali, näo tem mal? Percebi que ela estava a falar do Robin dos Bosques e menti-lhe dizendo que sim, que ele também passava ali apesar dos troncos deitados e deixei-a a acreditar que estava mesmo numa floresta a ser demolida...
Nisto continuo a andar para cima, só que vem alguém que também desconheço dizer-me, Olha, mas tu näo estás aqui... Näo querida, eu näo estou aqui, eu estou do outro lado, na praia, a fazer um ioga desconvencional apoiando o peso do meu corpo em queda no meu pescoço. É exactamente aí que eu estou... E é mesmo...
Enquanto me levanto sem saber se estava tetraplégico ou näo e de seguida me estendo na areia à espera de perceber isso, ouço vozes. Mas desta vez eu conheço-as, só näo sei de quem säo. Entäo viro-me e pergunto-lhe, Olha lá, mas tu tens a mania que brincas comigo? Eu näo sou o teu fantoche para andares aqui comigo dum lado para o outro, quer dizer, eu ia para casa há bocado, já viste onde é que eu estou? Já.. Estás perto de casa... Sim, mas tu prometeste que íamos os 2 para a cama e que me ias dominar e que ias ser má porque eu tenho sido um menino mau mas desde aí dizes sempre que te dói a cabeça...
E ela fica como que admirada e depois dum ahhh.. e de 5segundos de boca aberta a olhar para um palácio diz, Olhe, mas ele já passa aqui?
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