segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Uma carta de amor escrita para todos e todas

Hoje é o dia dos namorados e namoradas e este blog, com o intuito de o festejar como deve ser, porque parece que é tudo à volta dos presentes e essas merdinhas todas, as 1001 noites blog decidiu, por vontade do seu amado e eterno ditador Jean Pierre Bernaux, tornar realmente pública uma carta escrita pelo mesmo, da qual poucas pessoas têm conhecimento e da qual ainda menos têm uma cópia. No entanto, e sempre com o seu espírito altruísta, o nosso querido ditador aceitou este desafio e publica-se então, em exclusivo para As 1001 noites, uma carta de amor dedicada a todos os que amam ou que poderão amar, um dia, a todos(as) os namorados e namoradas, a todos(as) que estão a curtir neste momento, a todos(as) que beijam ou beijaram ou beijarão. Portanto, a palavra dominante no dia de hoje deve ser amor, seja amor de amizade, amor de namorados(as) ou de curtes ou do que quiserem, e não "comprei-te isto..."
Checkem:

Linda,
É raro expor os meus sentimentos em algo que não seja a minha voz, mas, para ti, como sempre, vai ser diferente.
Desta vez concentrarei todo o meu amor por ti numa carta. Num simples pedaço de papel, que contrasta completamente contigo, tão complexa e bela.
Mas este pedaço de papel contém muito mais do que aquilo que o compõe; contém a mim, precisamente, porque eu sou apenas aquilo que sinto por ti, apenas quilo que és para mim, apenas...tu.
E eu que desejava estar agora contigo, abraçar-te, beijar-te, tocar-te... Saber que sentias o mesmo por mim, não porque mo dizes, mas porque mo fazias sentir... Porque em cada gesto que fazes eu vejo as palavras "Eu amo-te" e em cada olhar eu consigo descortinar um brilho especial, exactamente igual àquele que se reflecte nos meus olhos quando olho para ti.
Neste momento, a minha mente encontra-se muito longe daqui, deste lugar e deste tempo: ela apenas vagueia pelo primeiro dia em que nos conhecemos, pela primeira vez que falámos, pelas horas ao telefone porque não tinhámos coragem de irmos ter um com o outro e dizermos o que sentíamos. Dos sonhos em que entrávamos, da nossa 1ª saída. E recorda tudo isso como se estivesse a acontecer, neste preciso momento, à minha frente, onde eu era espectador com uma sensajão de dejá-vu e, ao mesmo tempo, actor, numa mesma peça.
Lembro-me de tudo mas, curiosa sensação, náo experimento nostalgia. Apenas ansiedade... Ansiedade de estar contigo! Porque tu já sabes como eu sou, quero sempre mais! Desejo que esta carta fique para sempre inacabada, apenas porque neste momento tu entras e eu largo a caneta para te abraçar. Só porque o meu "mobile" está a tocar e eu vejo teu nome no visor. Porque o antendo e tu dizes que estás à minha espera. No teu quarto, no jardim da Cordoaria, na fonte de Serralves, nos Campos Elísios, no Hyde Park, no Kremlin, nas pirâmides de Gizé... No Muro das Lamentações, no topo dos Himalaias, no fundo da fossa das Marianas... Em qualquer lugar onde estejas... Sabes que vou!...
Só que... uma carta tão grande é, de facto, extremamente fútil! Porque posso resumi-la em duas palavras, tão simples de escrever, no entanto tão difíceis de descrever: "EU AMO-TE"
E vou acabar esta carta, mesmo sabendo que é uma contradição, porque acabaste de me ligar.. e estás a minha espera. Bem sei que não devia perder mais tempo mas... não achei bem entregar-ta inacabada.
Amo-te Muito,
Bena*****

E aqui foi o nosso momento lamechas do dia... =D... 'Tou a brincar, ou talvez não esteja.. Whareva... Se quiserem copiem-na e mostrem-na à vossa cara metade, até podem dizer que foram vocês que escreveram... =S lol... ou então não..
Espero que tenham gostado
1luv
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